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quinta-feira, 10 de março de 2011

Governo pretende acabar com a discriminação de gêneros no país

09/03/2011 - 11h24 (Redação AgoraVale/Agência Brasil) 
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Após dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009 e concluída na Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2010, o governo federal passa a ter uma maior preocupação com a diversidade de gêneros no país. A pesquisa mostra que as mulheres ainda continuam recebendo salários menores que os homens, mesmo sendo mais escolarizadas (58% do rendimento deles); além disso, trabalham menos horas semanais que eles (36,5), mas em casa, predominam os afazeres domésticos femininos (22h/semana).
Mas o ponto-chave que atiçou a curiosidade do governo, é a discriminação que acontece desde cedo, na escola, e que é tomada como "normal". Um exemplo, são as filas escolares, uma de meninos e outra de meninas, ou ainda, de que "mocinhas são comportadas e quietas". 
 
“Esse direcionamento é feito pela família e também pela escola. As meninas vão, aos poucos, migrando para as áreas de assistência social, educação. Tudo que trata da área de cuidar do outro. Ficam com os meninos as áreas de mais ousadia e inovação. Isso é parte da explicação do porquê temos tão poucas mulheres cientistas”, disse a ministra Iriny Lopes da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SEPM).
 
Um dos intuitos do governo é mudar este quadro até 2014 através da formação de professores em gênero e diversidade, que darão mais autonomia às mulheres. O programa é coordenado pelo Ministério da Educação e tem por base, a SEPM.

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